OUTUBRO ROSA [NÓS APOIAMOS ESSA CAUSA]: Campanha de Combate ao Câncer de Mama (DEPOIMENTO)

Hoje quero compartilhar com vocês um pouco da minha história de superação, como encarei a doença e atualmente sou uma mulher sobrevivente, guerreira e vitoriosa, graças a Deus.

FOTO CAMPANHA

 Antônia Fátima do Nascimento Chaves

CODEA – Gestão Pedagógica

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Facebook – Fátima Chaves

e-mail: antofn@seduc.ce.gov.br

Aproveitando a ocasião do OUTUBRO ROSA – Campanha de Combate ao Câncer de Mama, estou enviando o meu depoimento, e solicito que seja divulgado no âmbito da ASSEEC.

É um alerta para conscientizar as mulheres que pelo menos uma vez ao ano, elas procurem um mastologista, para fazer os exames preventivos.
Porque se o câncer de mama for diagnosticado logo no início, terá até 95% de chances de cura.  


Desde já agradeço toda a equipe maravilhosa da ASSEEC, que apoia esta causa e especialmente à nossa Presidenta Ritinha Bacana, que já vem acompanhando e apoiando ao longo desses anos todos. Obrigada.

DEPOIMENTO

Estava sendo acompanhada por ginecologista, certa vez, quando entreguei a ela os exames, ela falou que estava tudo bem, o que eu tinha era apenas displasia e que eu voltasse no ano seguinte. Mas quando retornei, já havia passado mais de um ano, e em 2005, aos 49 anos, comecei sentir dores e pontadas, estava com todos os sintomas de câncer de mama (presença de nódulos nas mamas, inchaço nas mamas, mudança na cor e no formato; mudança de aspectos da pele (casca de laranja); presença de secreção nos mamilos; inversão ou mudança da posição do mamilo e endurecimento da mama. Na ocasião sem saber o que estava acontecendo, liguei para a médica e ela receitou uma pomada anti-inflamatória, em vez de ter recomendado um especialista. Foi quando resolvi procurar um mastologista, médico especialista em mamas, ele solicitou exames e biópsia, o resultado foi tudo que eu não queria ouvir, fui diagnosticada com neoplasia da mama esquerda, meu chão desabou sob os meus pés, chorei rios de lágrimas. Passei por todos os procedimentos e tratamentos.

Foram 8 ciclos de quimioterapia, 4 vermelhas e 4 brancas. A quimioterapia é cruel, mata tanto as células ruins quanto as boas, plaquetas e imunidade ficaram baixíssimas, caíram os cabelos, fiquei fraca e debilitada. Em 2006, foi feito mastectomia radical – retirada total da mama esquerda, com esvaziamento axilar do braço esquerdo (foram retirados 15 gânglios linfáticos). Foi muito doloroso o pós-operatório, depois fiz 25 seções de radioterapia, sofri, lutei, mas graças a Deus fiquei curada. Descansei durante um tempo, mas depois continuei trabalhando, para ocupar mais meu tempo e não me aposentar por invalidez. E segui o tratamento com hormonioterapia.

            Três anos depois, em 2008, descobri um carocinho na mama direita, através do autoexame da mama, só que a ultrassonografia e a mamografia não detectou, deu tudo normal, e em um outro exame mais detalhado foi detectado o nódulo, foi feito a biópsia e o resultado foi outro câncer na mama, carcinoma ductal invasor da mama direita, pior do que o anterior, e naquele momento a minha reação foi surpreendente, completamente ao contrário da primeira vez, não sei de onde tirei tanta força e coragem, falei para o médico: então vamos começar logo com esse tratamento, ele ficou espantado com a minha reação, falou em tirar um quadrante e eu disse: não, quero que tire toda mama, porque não quero mas passar por tudo que passei no tratamento anterior. Então foi feito a cirurgia (esvaziamento da mama com expansor). Então comecei mais 4 ciclos de quimioterapia brancas, que até hoje me deixaram com sequelas (fibromialgia, osteoporose, fiquei com restrições com o braço esquerdo, etc). Fiquei mais uma vez carequinha, mais sempre pensando positivo, depois vai crescer!!! Fiquei com a fé inabalável. E por ter optado na retirada da mama, não foi mais preciso fazer radioterapia, graças a Deus.

            Em 2010, novas cirurgias, desta vez foram feitas as reconstruções das mamas. A esquerda foi reconstruída com o retalho e músculo do grande dorsal e silicone. E na direita foi retirado o expansor e colocado a prótese definitiva de silicone. Tempos depois retornei ao trabalho, sempre mantendo a fé e a esperança.

            E como tudo tem seu lado bom, o resultado foi um grande aprendizado, hoje sou uma pessoa transformada, aprendi a dar mais valor as pessoas, os amigos, a família, e as pequenas coisas, a ter uma qualidade de vida melhor, uma alimentação saudável. Agora a minha luta é ajudar outras mulheres a conhecer e prevenir-se contra essa terrível doença, que se for diagnosticada logo no início tem até 95% de chances de cura. Por isso eu apoio a Campanha OUTUBRO ROSA – Todos Juntos Contra o Câncer de Mama – A Prevenção é o melhor remédio, cujo objetivo é conscientizar as mulheres que, pelo menos, uma vez ao ano elas procurem um mastologista, para fazer os exames preventivos. Pois o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura do câncer de mama.

 

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