Servidores públicos do Ceará realizaram nessa terça-feira (8), em frente à Assembleia Legislativa, o “Dia Estadual de Paralisação”. O protesto pedia a abertura das negociações com o Governador Camilo Santana (PT), promessa feita pelo próprio executivo no dia 6 de maio, quando disse que iria sentar três vezes ao ano com os trabalhadores, no entanto, só houve a primeira reunião. A principal pauta do movimento é a reposição inflacionária que terá uma média de 10%, além de 2,5% de ganho real, visto que os servidores há anos convivem com as perdas salariais.
Mesmo diante um movimento pacífico, policiais militares fizeram o isolamento da área evitando o acesso à casa do povo. Na verdade, os servidores queriam cobrar o posicionamento dos parlamentares, que só receberam uma comissão após os manifestantes pararem o trânsito na Avenida Desembargador Moreira.
Por fim, os deputados conseguiram marcar um encontro com o chefe de gabinete, Élcio Batista, para o próximo dia 15, porém, sabendo que os trabalhadores exigem a presença de Camilo Santana, o vice líder do Governo na casa, deputado Júlio Cesar, se comprometeu de avisar na segunda-feira(14) a presença do Governador.
“Não podemos abrir mão da reposição salarial, assistência à saúde do servidor e o concurso público imediato”, declarou Ritinha Bacana, Presidente da Associação dos Servidores da Secretaria de Educação do Estado do Ceará (Asseec) que mobilizou cerca de 150 trabalhadores administrativos da educação, e muitos que vieram da região do cariri cearense.
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