Asseec participa de audiência pública sobre atendimento no Issec

Uma discussão bem acalorada acerca dos reais problemas do Instituto de Saúde dos Servidores do Estado do Ceará (Issec) movimentou o Complexo das Comissões, na Assembleia Legislativa, na tarde dessa terça-feira (28). O debate foi requerido pelo deputado Heitor Férrer (SD), que tomou posse do assunto após receber denúncias sobre a falta de repasse do plano aos profissionais de saúde conveniados, bem como a falta de atendimento.

O presidente da Associação dos Hospitais do Estado do Ceará, Aramicy Pinto, disparou com as críticas e, na ocasião reforçou a falta de empenho da gestão. Aramicy Pinto disse acreditar que o superintende do Issec, José Olavo Peixoto Filho, tenha boa vontade para resolver os problemas, no entanto, sugeriu que “ele pedisse demissão se não fosse possível”. O auditório, composto por diretores da Asseec, associados e outros usuários do plano, vibrou com a palavra do presidente da Associação dos Hospitais do Estado do Ceará.

Aramicy justificou que algumas situações já estão insuportáveis, estando algumas instituições hospitalares sem receber desde novembro e dezembro. O parlamentar destacou que os valores do plano são atrativos, mas para que não atrapalhe novas adesões era necessário solucionar o problema emergencialmente. O deputado Carlos Felipe (PCdoB), também da área da saúde, considerou que o Issec tem condições de se tornar um plano revolucionário, todavia, falou sobre a obrigação de ajustes e de ampliação da rede.

José Olavo Peixoto Filho, gestor do Novo Issec, explicou que as metas já foram estabelecidas para e, que há negociações para ampliação na cobertura assistencial, que deve se estender para o interior do estado, além da ampliação dos serviços de auditoria médica e de enfermagem e de melhorias no sistema de gestão. Ele anunciou que o instituto criará um conselho de usuários para receber essas reclamações diretamente dos servidores.

Sobre a denúncia da Associação dos Hospitais do Estado do Ceará, o conselheiro Dimas Oliveira disse que os hospitais credenciados precisam seguir alguns requisitos, sendo obrigados a estarem com as certidões exigidas em dia para receber os repasses. Contudo, devido os trâmites burocráticos, algumas unidades de saúde não receberam o valor devido por estarem com pendências na documentação.

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Assista ao vídeo:

https://youtu.be/POBjWHPuv6o

 

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