Quase duas horas de atraso para uma reunião infrutífera. Líderes classistas que ali se faziam presentes para levar um comunicado satisfatório aos trabalhadores das respectivas bases, mais uma vez saíram sem respostas para um quesito que tanto aflige os integrantes do serviço público no Ceará – haverá reposição salarial?
Com sábias explicações embasadas em estudos técnicos, o diretor do Sindicato dos Fazendários, Lúcio Maia, deixou o secretariado do governo desorientado e confuso. Era fácil perceber no olhar de cada gestor, já que todos estavam diante de um estudioso em números e que, na ocasião, apresentava gráficos que apontam o Estado como fonte superavitária.
Desatinados com uma extraordinária peça que comprova que não há crise no Ceará, os responsáveis pelas chaves do cofre questionaram alguns pontos e disseram que o governo aguardará a conclusão do “Relatório de Gestão Fiscal” do 1º quadrimestre para se posicionar. O documento governamental tem previsão de termino para 15 de maio.
Por fim, ficou acertada uma próxima reunião com os coordenadores do Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Fuaspec) para 23 de maio, às 9h. Para finalizar o encontro, o professor Lúcio Maia, autor da pesquisa, foi taxativo ao dizer que há condições do governo pagar as perdas de 20,64% sem qualquer prejuízo para as finanças.
