Trabalho intermitente e local insalubre para gestantes são alguns pontos cruéis da reforma trabalhista para refletirmos neste 1º de maio. Simplesmente rasgaram a nossa CLT e não temos nada a comemorar em 1º de maio. Devemos, sim, criar estratégias de luta com a juventude e buscar alternativas para revogar essa medida impopular que veio para escravizar a classe trabalhadora. Uma medida política que alegra somente a burguesia, que seguirá faturando com a exploração da mão de obra operária.
Não existe uma representação política em número suficiente para barrar esses avanços. Trata-se de um espaço dinâmico e veloz que somente atropela os mais fracos. Todavia, devemos voltar ao passado, para lembrar que esta data era motivo de orgulho, pois em 1º de maio de 1886, nos Estados Unidos, milhares de trabalhadores foram às ruas protestar contra as jornadas cansativas. O povo brasileiro também é capaz, não há mais tempo, estamos esgotados, merecemos respeito.