Com as constantes reclamações sobre a falta de atendimento pelo Instituto de saúde dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Issec), bem como as ações do Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Fuaspec), foi que o Governo do Estado repassou R$ 11 milhões à autarquia que, segundo o próprio presidente do Issec, Olavo Peixoto, a instituição entraria em colapso após o mês de setembro.
Diante da constatação, coordenadores do Fuaspec realizaram ações em busca da revitalização Issec e, no mês de maio, expuseram em audiência pública, na Assembleia Legislativa, um estudo que apontava repasses e despesas da autarquia, além da criação de um projeto de coparticipação para os assistidos, mas o documento foi rejeitado e acabou não sendo discutido no Plenário 13 de Maio.
Em outra tentativa, o Fuaspec passou nos gabinetes dos respectivos deputados estaduais, quando cobrou um posicionamento dos parlamentares sobre o montante retirado do Instituto de Saúde dos Servidores do Estado do Ceará (Issec) pelo Governo do Estado. Dinheiro que seria utilizado no pagamento de despesas básicas. Os deputados receberam um o histórico do Issec, além da sugestão de um plano emergencial para a autarquia não passar por um colapso. O fórum dos servidores cobrava a reposição dos R$12 milhões que foram cortados do orçamento previsto para o exercício de 2017.
Em agosto, ainda na Casa Legislativa, os coordenadores propuseram uma doação, calculada em 25,0% da verba parlamentar dos respectivos 46 deputados, Assim, baseado no levantamento, o Issec garantiria o atendimento aos 129 mil assistidos até o fim do ano. Nesta semana, o deputado estadual Carlos Felipe (PCdoB), parlamentar que acompanhava a situação, comunicou que o governo estava disponibilizando mais R$ 6 milhões de reais, visto que os R$ 5 milhões foram repassados ao Issec no início do mês.
“O chefe da Casa Civil, secretário Nelson Martins, convocou uma reunião com o Fuaspec para o próximo dia 7 de novembro. Entregaremos a nossa proposta de revitalização da autarquia. Não queremos assistir o servidor púbico passar por sufoco no momento que mais precisa de assistência médica”, declarou Rita de Cássia Gomes, coordenadora geral do Fuaspec.